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Poesias-->O ponto -- 08/10/2002 - 20:00 (paulo tiago santos leite) |
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Barra as múltiplas clemências
Atrapalha a casual sentença
E maltrata imperdoável.
Ó existência, resguardo em ti
A minha pena, mortuária pena.
Quase cortante pulsos e veias
Aquela tal dor
destoante labirinto, me equilibro
e passageira segue, espreita-me cego
de vertigem e sensações berradoras
emissão do afortunado conjunto de teias.
Ó sangue derramado dos nossos filhos
quanto restará das tuas centelhas
água doce, um vale perdido
só isso deixarão os homens bestas
e ainda assim escondido, cercado
pra que apenas eles vejam
como já foi linda a nossa terra
de belas árvores e cachoeiras
Agora esperar palavras novas
que venham pôr no nosso tempo
coerência, não aquela d´outros momentos
que é preciso mais que as palavras
herdadas das cabeças boas
pra entender o que se passa
Agir com razão estreita
um só único pensamento:
é preciso liberdade.
E tornar o que é uno
num pluralismo bento.
Ó cabeça minha torta
quem me dera ver de novo
a beleza de todas as portas
se abrindo pra o meu povo.
E quando a virada da mesa
no jogo injusto da vida
estiver completo e pronto
saberemos que sempre mudando
é que chegaremos ao ponto
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