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Poesias-->DESESPERADA (prosa poética) -- 12/10/2002 - 18:59 (Danna D.) |
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Enredada nas teias, qual aranha, teceste para mim.
Tento mover-me e não consigo.
Sem rumo, imóvel, aguardo apavorada minha destruição.
Enjaulada como fera em cativeiro, urro de ódio e desespero.
Onde estás, feitor miserável?
Vem me enfrentar de peito aberto!
Violentada em minha própria casa.
Seguidamente estuprada por ti, meu algoz, eterno carcereiro.
Não vês que te amo, desgraçado?
Por que me afliges deste modo?
Uma palavra apenas.
Menos que isto, um gesto.
Mas que sejam sinceros, pois morro!
Não suporto mais tamanha degradação!
15/09/02
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