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Poesias-->tragando -- 21/10/2002 - 10:15 (gisele leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
bebo este gole

como se fosse a última fuga

o último grilhão a arrebentar



bebo com fervor

com sede infinita

e a salinidade do mar ainda se

esbarra no paladar



o horizonte líquido

me parece lânguido e

pequeno

o sol parece um tormento constante

e fujo para sombra para abrigar as idéias



mas estas fenecem de qualquer jeito

pessoas morrem lá fora,

crianças berram de fome,

mendigos e bandidos se confundem

misérias e proezas se multiplicam

num ciclo de tragos

e vômitos



permaneço estática

anestesiada pelo álcool

rindo de absolutamente nada,

fingindo não sofrer

pela lucidez

pela consciência

vou tragando a vida

com a sensação de sofreguidão

e saudade



tragando e

esquecendo até parar de sobreviver

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