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| Poesias-->Quando a gente se encontra -- 21/10/2002 - 11:38 ( Alberto Amoêdo) |
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Sempre que a gente se encontra.
Os nossos olhos fixos se atraem.
O mundo ao redor pára.
E em nossas bocas...
E em nossas mãos...
E em nosso peito surge uma força que atrai.
E num instante de um segundo você me consome além da conta. E eu te desejo como jamais, a alguma mulher.
A gente se percebe na existência, como dois loucos adormecidos na ignorância animal, as vezes, vencidos pela mediocridade humana.
A gente se toca atravessando os muros. Num chão, num quarto, num caminho qualquer.Rasgando o pudor acerca de tantos absurdos.
Só o amor,
Só o nosso amor pra despertar esse sangue gélido de orgulho, pra dizer num único grito o prazer gemido e descrito pelas mãos de quem nos faz existir.
Não adianta negar, fugir ou tentar mentir. O nosso amor é uma realidade.
As vezes é uma farsa, que a gente insiste em inventar sem razão. Mas que deixa feridas vivas, como um veneno mortal.
Façamos as pazes.
Deixemos de guerra, pois que a vida, sobre todas as coisas é a mais justa, pra nascer.
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