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Poesias-->Armistício -- 24/10/2002 - 11:47 (Renato Souza Ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Armistício





Ó mundo injusto.

Poucos com tanto,

Tantos sem nada.



Quanta exploração nossa

Por nós próprios,

Seres semelhantes!



Não se concebe sermos

Tão mesquinhos...

Causarmo-nos tantos infortúnios

Se na essência somos tão iguais!



Biologicamente nascemos e morremos.;

Realimentamos o ciclo da vida.

Padecemos de sentimentos e dores

Comuns nas diversas etapas da vida.



Imagino a terra

Com menos avareza.;

Os homens irmanados

Na busca da paz.;

Unidos contra inimigos comuns

Como a fome, a doença, a dor

E outros tantos sofrimentos.



Não dá para compreender a guerra

A fabricação de armas químicas

E outras mais, ditas poderosas.

Que poder é este que mata

Pessoas separadas apenas

Por fronteiras geográficas?



Quanta evolução tecnológica,

Em busca do bem estar

Que alcança alguns,

Privilegia outros

Mas o bem comum

Ainda fica a desejar...



Paradoxalmente

Somos ainda

O homem dos primórdios,

Nos dias atuais

Quanto aos direitos universais.



Privilegiamos a guerra, a manipulação.;

A escravidão impera

Por força do poder do capital.;

Até então mal necessário

Que alimenta a roda viva da humanidade.



A ciência só vencerá

Quando, também, a serviço

Do homem

Dignificar a política

Que é o domínio da maioria

Pela minoria,

Através do poder.;

Que influi no destino

De cada um em particular

E no de todos no conjunto.



O poder econômico e a política

Se confundem intrinsicamente

E enquanto não democratizados

Muito mal, ainda nos causará.



Pensando Deus como criador

Mas não interventor

No destino dos homens.;

Somos nós que devemos resolver

Nossos problemas em família,

Numa dimensão maior.

Assim caminhemos!





Pirilampo

09/06/99

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