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Poesias-->Brasil 2000! -- 24/10/2002 - 11:48 (Renato Souza Ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Brasil 2.000!



Guerra entre poderes,

Jogo de interesses.

Na casa em que se representa o povo,

Um espetáculo teatral vexatório,

Atores de cenas mórbidas:

Os de sempre.



Governos que se revezam

E o povo na indigência,

Escravo do saber.

Em mundos desiguais

E mal representados.



A mídia elege,

O capital domina,

As classes mais abastadas

Se perpetuam revezando-se no poder

Assim temos ao invés de capitanias,

Estados hereditários.



Enquanto a elite se encastela,

A maioria se enfavela.

A violência se espraia.

Aquela quando não participa,

A assiste passivamente.

Ainda encena na TV como paladinos

Da moralidade e da justiça.



As doutrinas fenecem.

Enquanto as leis são feitas para

Protegerem apenas alguns.

As que contrariam a casta,

Ficam engavetadas, mofando,

Aguardando quórum que nunca chega.



Quanta benesse com o dinheiro do povo...

E a nossa soberania se esvaindo para o léu.

A constituição não protege os cidadãos,

Enquanto medidas ditas provisórias,

Perpetuam-se.

Fazem e desfazem ao bel prazer de

Um governos déspota.



Funcionário público é eleito inimigo da nação,

Enquanto velho é sinônimo de mazela,

Não merece nem repouso remunerado.

Aposentado é confundido com vagabundo.

Criança pobre é desprezível,

O submundo informal que a eduque.



Educação não é considerada investimento.

É pura aritmética de economistas insensíveis,

Burocratas do poder.

Vive-se um genocídio disfarçado.

A cada dia escolhe-se quem poderá ou não viver.



É assim que vamos entrar no novo milênio?

Não podemos aceitar mais esse drama!

O processo é lento, mas temos pressa...

Vamos chegar lá...

"Liberdade ainda que tardia!"









Autor: Renato Ferraz

30/03/99





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