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 | Poesias-->Penetração Racional -- 24/10/2002 - 13:53 (Marilha Neves)  | 
	
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Eu apenas não quero só essa razão
  Quero tê-las, todas em minhas veias
  Que elas entrem e perfurem toda essa castidade cerebelar
  Que não haja circunspecção ou pudor
  Que leve toda e qualquer memória pueril
  Esta, que me lasciva a carne de hoje
  E que dentro de meu poder sádico
  Não passa de mero e lânguido fetiche
  Que me tragam desavergonhadas expressões
  Novas faces com impermeável loucura
  Meu sepulcro será minhas policromadas razões
  Nada além, nada após do que a sensibilidade possa descortinar
  Jamais fale que ele não chega ao término
  Você solta perversas risadas e em nada após solta lágrimas suicidas
  Está tudo aqui, entre minha poucas e miúdas razões
  Elas de tudo são sábias 
  e me trazem agora desvirginadas moças, prostitutas
  E esgotam sua seiva entre minhas cópulas encefálicas
  Alívio, não só apenas pelo prelibar, 
  Mas por  vê-las fazer minha consciência multiforme
  E minha loucura, face.
 
 
 
 
                                                                  Marilha Neves
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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