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Poesias-->Água -- 24/10/2002 - 19:57 (Eduardo Lobos) |
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Água
Água, não sei mais...
A que vim. O que faço.
Anseio, anseio, não sei.
Não sei do início nem do fim...
Ainda me falta o meio.
Liberdade
Confusa, áspera, sóbria
É essa a cara que tens
Mas tua face tem mil lados
A água, mil significados.
Liberdade é movimento. Água.
Algo que nunca nos é dado
Água sempre a ser conquistada
Não é boa nem ruim nem dela se goza.
É sábia, fria e só.
Poucos são os que a buscam
Sua forma faz lembrar o mar
Indo e vindo
Sempre lá
No mesmo lugar
Sempre presente, sempre distante
Sempre ali a frente, mas ao longe se esconde
E nos escapa.
E grita
Poucos a ouvem
Pouquíssimos lhe dão ouvidos
Mais raros ainda os dela conhecidos.
Que vagam, flutuando nas marés
Muitos, porém, dela fogem,
Por temerem-na.
Fogem, e correm, e voam
(Ela não os persegue):
Quanto mais longe, melhor
Temem a tentação
Desta livre sensação
Correm, aflitos, desesperados!
Até a morte, malditos e insaciados.
Água livre.
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