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Poesias-->Noite Clara / Manhã de Raras -- 24/10/2002 - 19:55 (Eduardo Lobos) |
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Badernação na noite clara:
Agora é manhã de raras.
Do sol não se vê o primeiro
Raio noite derradeiro.
Está tudo névoa lá
Onde correm as pessoas
Está tudo escuro cá
Onde morro tão a toa
Anjos vaporosos possam
Salvar a manhã de raras.
Dormir, descansar a mente
Tão exaurida de forças.;
Carrego tochas antigas,
Já não têm a quem queimar.
Soam banais as cantigas
Que antes fizeram delirar.
Tudo o que sinto cansa...
Já que sou um perambular,
Que pelas noite-dias dança
Sonhos a manipular.
Do abismo vivo a sonhar
Ceticismo pra vingar.
Liberdade há que ser leve,
Voar, ser pura e ser breve.
Não sei se o dia nasce ou morre.
Lança-se à dança dos sonhos.
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