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Poesias-->As dobradiças -- 27/10/2002 - 22:05 (Antonio Carlos Garcia Pezente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




As dobradiças





Pelo buraco disforme do metal

palpita a carne do mal.

Penumbras no quarto ao lado

é o que sinal do que acontece

no cotidiano que se esquece

para se recordar o que foi abandonado.



Trevas?... não, não é total.

O negrume passa pelo metal

e tinge o chão tranqüilo.

A sombra passeia nervosa

e, da janela, vejo dengosa

seu talhe em desalinho.



Mas, olha!... não, não adianta,

o lume diante da santa

num sopro morreu...

A paz interrompida

pela sombra despida

já no metal se perdeu.



Pezente.



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