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Poesias-->Tudo de mal à Mara -- 29/10/2002 - 15:51 (Aruaque Fressato Barbosa) |
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Tudo de mal à Mara
Seus passos eram tortos que se viam à distância.;
Sua aparência assustava, parecia um demônio branco.;
Ditava regras, era o oposto de uma donzela.
Ela sempre mostrava os dentes, nunca estava contente.;
Com olhares sobre os óculos aferia à mesquinhez
Era arrogante em demasia, não gostava de pessoas, mas.;
Quando era do seu interesse parecia boa gente.;
Era uma sacripanta, não fazia menção da sua ignorância.;
Nem parecia que dormia, todos riam da sua fisionomia.;
Seus pensamentos eram repugnantes, sua vida, ambulante.;
Egocentrista demais, rancorosa até os dentes.;
Truncava pensamentos alheios, alias, ela odiava palpiteiros.;
A sua falta de virtudes era abismal, digna de ser irracional.;
Adeptos a seu partido só se forem o diabo e seus amigos.;
Alegava com veracidade, tinha uma mania de ter a verdade.;
Pobre coitada era tanto mal que nem sentia saudades
Não adiantava ser significativo, era melhor ter um crucifixo.;
Sociopata era seu comportamento, céptico eram seus pensamentos.;
Todos tinham uma utopia, a de que ela mudaria.;
Mas era mais fácil ouvir Deus, do que ver um sentimento seu.;
Apesar dessa não evolução, ela deve ter sua razão de ser.;
Porque apesar de tudo a Mara era. Pois já nem me lembro mais dela...
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