LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->Santelmo -- 01/11/2002 - 03:26 (Jonathan Zncnr) |
|
|
| |
Santelmo
Pleno, navegava em mar aberto.
Não havia-lhe nuvens ou correntes
na viagem solitária e sem rumo.
A nau transpassava as ondas como a
chama do farol ressonante, que em
noite tormentosa inda finda-se às
vistas do marujo imanente ao convés.
Sem sonhos ou pássaros, este homem,
capitão de si, retumbava-se
a cada revoada crepuscular.
Olhava aos céus e não via nada,
não havia nada. Sobrepondo-se
ao negrume tempestuoso, por
sobre as vagas, agora crescentes,
em brado, sua voz era ouvida:
"Bem-vinda minha irmã!". Em resposta,
choviam-lhe os pingos da bonança.
Jonathan Z.
|
|