Não sou o ditador ou o sábio que tem na luz das palavras a criação e o criador.
Me esforço pra viver o amor, cuja essência em teu ventre, tu ó mãe, já os formou.
Não preciso dizer da tua beleza,
Da tua alegria,
Da tua fantasia. E daquela garra que revigora imediatamente o peito, quando as feridas sangram por dissidência de quem é indomável com dor.
Assentado a beira da noite,
De frente pro futuro que passa lentamente, na velocidade do imperceptivel,a tua sensibilidade é Um rogo a procura de paz.
Talvez eu não possa te satisfazer, pois a tua issassiabilidade é o fogo transigente da mulher da terra, cujo sabor, ainda rescende quando a boca beija, quando os olhos ascende, quando o corpo deita.
Assentadas a beira da noite,
De frente pro nada,
Me deixas sem saber o que dizer,
Me deixas sem saber identificar em tua alma o quanto sonhas. Mas o que vejo, me deixa ficar entre os jardins de cores.