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Poesias-->O verme -- 19/07/2000 - 00:40 (Julio Cesar Ribeiro da Silva) |
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Lançaram-me o vírus atômico
tentando me destruir cálido
(da mulher ao homem grávido
auxiliando a vítima, tu és o próximo)
Sob a carne estarrecida: o vômito
nem vísceras, nem estômago
apenas cérebro e músculos
(no ferro a ferrugem, no tempo a lástima)
Insólidos e pálidos
na teia alimentar, tenho conceitos próprios
caem todos os bichos e víboras
nada escapa de minhas mandíbulas
insetos-carnívoras, árvores-herbívoras
todos os tipos de anfíbios-mamíferos
as aves nos céus paralíticas...
Lei justa e sem estética
“federão na terra os despóticos
ao lado dos justos tímidos...”
O meu verbo é o último
necrófago.
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