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| Poesias-->Amiga -- 19/07/2000 - 00:43 (Julio Cesar Ribeiro da Silva) |
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Com tuas mensagens implícitas
Desejo-te desnuda e límpida
Nunca te degradando nas línguas
Ou nos obscenos olhares impuros
A ternura pode nascer nos claustros
Ou nas elegias sem fim
Por isso, vem ao meu encontro
Caminhando por versos lindos
Quero te ver doce e bela
No silêncio das horas vagas
Cautelosa com falsas rimas
Sempre, sempre, sempre linda
Realmente não consigo mentir
Entreguei-me em teus braços
E depois quis fugir de ti
Explico através do que sinto
Na desilusão de minh’alma
Ó criatura divina de alvas vestes
Tiras-me da boca o teu mel
Para que num beijo se reflita o céu
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