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Poesias-->Caminha o rio para a montanha -- 02/11/2002 - 21:45 (Antonio Carlos Garcia Pezente) |
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Caminha o rio para a montanha.
Labareda extinta de um grande amor...
Meu primeiro romance... meu primeiro embalo...
Foi em teus braços onde comecei a construir
a frágil teia das ilusões da minha vida.
Doces sonhos!
Sonhados beijos...
Mistério da estrela que morre
na face do céu, seu amado.
Minha fantasia encontrou, em ti, a fada
(talvez encantada) de seu mundo de castidade.
Mistério da ingenuidade...
Doce idade!
Quanto tremi, de prazer,
somente ao segurar-te as mãos...
Noites insones.
Pesadelos com tua boca.
O farol dos teus olhos...
Pesadelos suaves!
Esqueleto frágil!
Soprou o vento, numa tarde chuvosa
e, me assustou.
Todas as pontas de meu sonho,
rodopiaram, foram ao chão.
Meus olhos ainda guardam
em seu brilho sem alegria,
o resíduo da grande felicidade
que morreu ao findar do dia.
Pezente.
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