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Poesias-->Quatro sonetos da boca pra dentro - III -- 03/11/2002 - 01:38 (Rogério Penna) |
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Talvez se eu me tivesse aproximado,
Te perguntado qual era o teu nome...
No entando, eu fiquei calado
(N algumas horas o poeta some).
Talvez mesmo a distância, dito em gestos
Que como o teu sorriso não há nada.
Mas meu encanto foi mesmo secreto
Tua beleza, em mim foi abafada.
Atados por tão doce criatura,
Meus pés embaraçados de ternura
Caminham sem querer, e eu vou embora
Levando a tua imagem num retrato
Que assim será pra sempre revelado
No obscuro quadro da memória.
Rogério Penna
out.2002 |
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