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Poesias-->Entardecendo -- 03/11/2002 - 14:02 (gisele leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando caiu a tarde

o sol vermelho

também caiu dentro de mim

inundando minha alma fria

de recordações



e nos laivos violetas do céu

caminhavam suspiros incontidos

havia reticências vagas

pontilhadas por milhões de vagalumes

perpetuados numa treva medieval



E sob a abóbada celeste

a tarde morta

jazia dentro do cristalino



o dia acabou

passou tão impunemente

que não senti

não lhe dirigi palavras



e nem o peso da gravidade,

da penumbra e

da neblina

que me furtava as imagens

e as sensações

na linha retrospectiva





só havia parcas reminiscências

assim dormentes sob a retina

como um carinho leve sobre a face,

feito pela brisa

sobre a mão

de seda que acariciava

o frio veludo

áspero e rebelde da mente



quando finalmetne

veio o véu negro da noite

o brilho da noite

ainda me parecia enigmático

perguntava-me sobre a vida

e, eu silenciosa respondia

com meu simples contemplar



eu era mais um reles animal

sobre a Terra

encantado com a vida

e preocupada com a morte,

com imensa finitude das coisas

o que me deixava

desoladamente feliz e triste

num só momento.

Eu estava apenas me entardecendo.
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