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Poesias-->Encurralando -- 05/11/2002 - 23:35 (Mariana Antonelli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Que se dane

Não reclame

Nem se atreva

a chamar pelo meu nome.

Não tô afim de definir

como quero que me chamem

tenho, sim, é fome

de um bom prato de vida...



Tudo anda tão vazio

Passeia aqui por dentro

um calafrio

Então num ímpeto me calo

E aproveito pra vomitar

no gargalo

duma garrafa - whisky 25 anos

despejada, depois de vazia, na boca de um ralo



Ora, ora...

que pobreza

quanta frieza

não sejam covardes

Quem vive a se embebedar

das futilidades

também tem coragem de tomar

um gole da minha tristeza

destilada num copo de aparente beleza.



Ô mundão escroto...

Larga a hipocrisia

e solta logo um arroto

que espalhe pelo ar

um tiquinho de alegria

pra que eu possa respirar

e agüentar a minha nojeira

por essa gente fodida

que se fode para a vida...



Eu não calo, e reclamo

Eu grito e exclamo

Declamando a minha revolta

Para não me endurecer.

Aqui por dentro corre

na mais alta velocidade

um sangue quente

com vontade de viver...

de viver de verdade.



(Mariana Antonelli - 29/08/2002)

*DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS*

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