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Poesias-->carentes -- 06/11/2002 - 09:55 (Edna N. S. Barbosa) |
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CARENTES
Dias atribulados, atormentados,
Difíceis momentos, sem argumentos,
Sacrifícios em vão.
Horas corridas, problemas da vida
Sempre sem solução.
Adultos violentos, mentiras no ar,
Crianças famintas, dormindo ao luar,
Seres humanos, tão desumanos...
Que em falsas promessas, rolando cobranças,
Diferenças de níveis, homens tão insensíveis, que ignoram crianças.
Mundo cão, oh! Mundo cão!
Inundado de seres carentes...
Carentes de amor, de responsabilidade,
De espírito de fraternidade,
Carentes de fé, de esperança
Carentes de humildade e de bonança
Carentes de senso de união,
De luta e garra, a que o homem faz jus,
Carentes de auxílio, de paz,
Carentes de luz...
E eu lhe pergunto:
- para que tanta estupidez?
Se é tão fácil viver amando,
Refletindo e perdoando,
Reparando falhas nossas.
E no futuro talvez possa,
O homem ter felicidade,
E num mundo de igualdades
Ser tão independente
Sem que haja mais carentes.
10/02/93
Edna S. Barbosa
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