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Poesias-->CALA-TE -- 08/11/2002 - 17:06 (Fada Fadul) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cala-te boca amarga, que já é tarde para caluniar.

Não sentes que sendo tão cruel e má, és por demais acre no teu sabor?

Para quê saciar-se com todo o teu egoísmo, tão pobre que és de amor?

Já vingastes e já nutristes o fel da ironia sem par,

E já cobristes de lama o teu perdido coração.

Oh! bomba sem alma,sem fé e sem calma,

que bate, fere e calunia na tua imensa agonia.



Por onde andastes, ferina bola de fogo, neste teu prazer de ofender?

Que terras pisastes e quantos corações feristes, sem pena e sem dor?

Não vês que és por demais cruel aos olhos daquele que só lhe quis amar?



Na vida sacrifiquei-me por ti, sofri por ti e lutei por ti.

Cala-te alma perdida, que a vida não é brincadeira.

Tu não sabes, oh maldita criança feiticeira,

o vale de sombras que carregas neste teu orgulho infantil.

Se a mim tu não enganas,

Por que ainda derramas, teu sangue tão viril?



Por onde andastes, ferina bola de fogo, perdida ou escondida?

Que terras pisastes e quantos corações feristes, sem pena e sem dor?

Não vês que és por demais cruel aos olhos daquele que só lhe deu amor?



Hoje, esquecida e sofrida,

Procura amor e não encontras,

Procura paz e não se satisfaz.

Na tua dor, quem é que escutará, querida?

Os teus andeios febris e infantis,

Se no mundo feristes a quem só lhe deu felicidade?



Por onde andastes, alma do meu coração?

Por que feristes a mim por quê?

Hoje tristonho vago,

Sem afago e sem carinho,

Daria tudo de mim,

Se ainda voltasses ao meu ninho.



Fada Fadul

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