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Poesias-->Um amor distante -- 08/11/2002 - 18:09 (Edio de oliveira junior) |
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Lateja meu coração se despedaçando lentamente
E seus olhos observam de longe minha degradação!
Em minha mente, um misto de tudo que fomos e de solidão,
E a voz do seu leve sorriso surge como
Um prenúncio de chuva...
Ainda estou aqui, nessa lentidão das horas,
Lançando minha voz solitária ao vento, baixinho...
E as vezes digo seu nome
As vezes tento esquecer
As vezes choro sozinho
As vezes quero morrer.
Ah! Mais este sopro de madrugada
Me nina como a um filho, é estimulante!
Onde estará você agora?
Em que canto do universo ou do cosmos
Deus guardou o seu sorriso para mim?
Onde será que se esconde estes teus olhos
Sempre curiosos, e esta tua eterna intenção
De decifrar o mundo?
Aqui comigo tudo é resto e sombras!
Tudo é estranho desde que você partiu para tão longe,
Não me restou sequer pistas do que sou,
Somente meus olhos buscando sua imagem
Em cada canto de parede
E meus ouvidos aspirando sua voz numa aurora que não chega,
E minha mente cavucando cada grama do infinito,
Cada palmo do universo atrás de um rastro seu....
Ou mesmo tentando citar letra por letra
Cada mistério de Deus para te encontrar como a um anjo
Vestida de branco e sorrindo para mim.
Lateja meu coração se despedaçando lentamente
Como gotas de sangue criando um rastro no caminho...
Você partiu sem dizer porquê
E já não mais posso te seguir!
Tudo que sei é que fecho os olhos
E te vejo linda, sorrindo,
De cabelos soltos
E dizendo com aquela voz sempre doce:
“ Papai, eu te amo!!!”
Então eu percebo que não tem outro jeito!
Você está morta
E eu estou totalmente perdido.
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