LEGENDAS |
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Poesias-->Testamento -- 30/12/1999 - 18:49 (Norma Sueli Jesus de Araujo) |
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E agora, que não é tarde
Não é dia, nem é noite
E aquela luz feito espada,
corta como a foice
Abro o pergaminho,
quanto espinho
Leio o testamento
É chegada a hora do momento
Compasso de espera
Silêncio grande e cheio de tormento
Então nada me que ver o final dessa festa
ter um final que eu quis
Mas não é dia e não é noite
É madrugada dos teus gestos
cálidos e distantes. Olhos penetrantes
Mas nem os teus gestos de madrugada,
nem os teus olhos cálidos
saberão se é dia, se é noite
se a luz feito espada
ferisse a paz e quase nada
me restará prá ser feliz |
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