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Poesias-->Do Mato -- 13/11/2002 - 18:35 (Valéria Tarelho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Do Mato

~Valéria Tarelho~



Eu me agarro a você

como unha-de-gato

e me alastro e trepo e ramifico

invadindo seus espaços

cingindo você no meu abraço

Eu escalo teu muro

com meus ramos-tentáculos

vou às alturas

suplanto obstáculos

Mimosa só no aspecto

circunspecto

tenho fome visceral

tal qual planta carnívora

à espera do inseto

Prazenteira

sou a maria-sem-vergonha

que forra teu canteiro

Ouvir teu nome

é um rebuliço.; me assanha

Em pensar no teu beijo

me banho

num poço de desejo

que não tem tamanho

Por isso, te peço:

vem podar minhas arestas

vem mostrar que me ama

vem fazer da vida uma festa

rolando comigo na grama





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