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Poesias-->19.O DIA -- 14/11/2002 - 07:31 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


I



O desejo de amar eternamente

Há de nascer em coração bem puro,

Tal que não sei dizer exato (eu juro)

Como se faz para mostrar que sente.



É normal que a pessoa, no futuro,

Situe o sentimento em sua mente,

Vivendo, desde já, vida excelente,

Fazendo com que o irmão fique seguro.



Orar com devoção sempre dá pé,

Que envolve quem no etéreo nos protege,

Crescendo-nos na alma melhor fé.



Paciência é a virtude que nos rege

O perpassar do tempo em que se é,

Que eternamente amar o bem elege.









II



Espero que o presente seja bom,

Que a vida seja sempre mar de rosas.

Há forças, entretanto, poderosas,

Mudando da harmonia o belo tom.



Bem sabes que a virtude destas glosas

Exige que o poeta tenha o dom

De pôr, na melhor rima, o doce som,

Que é como o sentimento disto gozas.



Perfeito, este meu metro corre o risco

De ter do eterno apenas a ilusão,

Que o tempo p ra um soneto é um corisco



Que torna clara toda a imensidão,

Mas só quando na hora eu não pisco:

Compõe, neste presente, o coração.









III



Senhor, fazei de nós servos gentis,

Capazes de escrever versos de amor,

Conquanto a liberdade de compor

Esteja da poesia na raiz.



Sutis, fazei de nós, servos, Senhor,

Que estamos da malícia por um triz,

Descrentes de que possa ser feliz

A rima que se faz feia de dor.



Jesus, quando nos pede que criemos

Mais fé, mais esperança e caridade,

Nos põe nas mãos pesados, rudes remos.



Remar co as próprias forças há quem há-de,

Porém, os que aqui gemem, bem sabemos,

Contentam-se em dizer só a verdade.









IV



Alegres por chegarmos a tal ponto,

Iremos festejar esta vitória,

Pois um soneto só seria a glória:

O quarto está a deixar o grupo tonto.



Assim, quando contarmos nossa história,

Por mais que nós façamos bom desconto,

Teremos de dizer que estava pronto

O verso despojado desta escória.



Mas vão dizer que é simples nosso verso,

Que o tema só repete o que é comum,

Embora fuja o som de ser perverso,



Pois mérito há de ter, que ter nenhum

É pôr um contra-senso incontroverso,

No tema da alegria, ao compor um.









V



Estamos tão eufóricos que a rima

Se põe sozinha neste fim de verso,

Embora com sentido bem diverso

Do que se espera seja uma obra-prima.



O grupo vai agora ser disperso,

Mas antes quer deixar a sua estima,

Que é como o seu amor se legitima,

Se estiver de verdade nele imerso.



Abençoa, Senhor, nossos amigos,

Que vieram conosco na viagem,

Arriscando a intempérie, sem abrigos,



Confiando no bem desta mensagem,

Sem temor de enfrentar grandes perigos,

Que aprenderam de nós a ter coragem!



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