LEGENDAS |
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Poesias-->Asfalto Selvagem -- 14/11/2002 - 14:32 (sonia alves dias) |
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a cabeça oca
vermelha touca
cobra coral
lambo-lhe a boca
os dedos do pé
os cabelos do corpo
labaredas de fogo
fogo de inverno
fogo de mercúrio
Vênus desceu
do Cosmo
Vênus sou Eu
teia de aranha
Caranguejo anda
de lado e desanda
na Bahia tem Café
e em Sampa
tem Coca
corro atrás de quem está na frente
e quem está atrás de mim corre também
cobra corre e escorre
lânguida e morna
boca vermelha
língua cintilante
olhos piscantes
veneno fatal
sem repouso
escoa
e no asfalto
preto
incendeia
V E R M E E L H A
(palavra grafada em negrito trêmulo
sangüíneo,cinábrio,corado,escarlate
- refletida de forma inversa e
liberta de cor - Fonte VINTE )
manhã de clarão e tempestade,
17 de junho de 2000
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