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Poesias-->Velho filme repetido -- 18/11/2002 - 13:06 (Wanderson Mendes Machado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A rodoviária

tão movimentada,

Movimentação

proletariada.

A noite abocanha

o Sol e desmaia,

tenta segurar-se

antes que ela caia.

Tantas são as rotas —

desvio iminente —

Vida — sempre a mesma —

nada surpreende:

Ao cotidiano,

presos, alquebrados.;

Marcha a madrugada

dos mais explorados.

Parecem estrelas —

pedaços ao chão

dos panos surrados

brancos: no porão

sujo e mal-lavado

de tanta ignorância,

aos céus descoberto

do brilho da infância.

Ao trono, o rei volta,

no seu horizonte,

retira o orvalho,

é calor na fonte.;

projeta na tela

filme repetido —

o café com leite,

o dia perdido.

Relógio quebrado

que volta a bater

os sinos doídos

do dia a correr.

As horas se engasgam

na louca rajada

da tal estridente

mesmice animada.

O dia é ignóbil —

sua austeridade

forma muitas vítimas

da sociedade.;

Estão lá jogados,

jogados.; quem são:

Anjos (de)caídos —

buscam redenção.

(Junho de 2002)
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