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Poesias-->O desvendar de uma mulher -- 21/11/2002 - 15:24 (Nilton Pinheiro Lôbo) |
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A volúpia adentrando,
Nos movimentos suaves da terna carne macia,
Quisera antes o ardor e o cheiro forte do amor,
Que exala deste corpo,
Mover–se por entre seios desnudos,
Pele macia prazerosa, morena...
Na nascente mergulhar os meus maiores desejos,
De roucos gemidos...
Quero afagar com a mão os teus lábios carnudos, doces...
Escorregar furtivo pelas coxas de pelos infantis...
Vou arrancar teus suspiros e ouvirei chamar pelo amor viril,
Sentiremos a febre que traz o suor à testa e molha tua língua,
Que me enxuga o corpo eletrizado do prazer que me provocas,
Depois de aportar na tua ilha do amor,
Adentrarei na tua caverna,
E teu urro sairá num rouco pedido... E seremos um só,
Procurarei as estrelas dos teus olhos e verei o Sol...
Amor quero dizer que te venero, mas vai além do eterno...
Quero encher-te sempre com a minha vida, e ser teu riacho,
Pousar cansado em teu ninho e adormecer como um filhote,
Para ser a ave macho que copula pela manhã...
Não quero mais partir,
Abre a porta do teu coração, quero entrar,
Farei morada eterna em tua vida,
E seremos uno no amor...
Penso em todas as noites...
Que teremos juntos nos lençóis do mágico ninho
Nos sussurros que lançarás no meu ouvido,
Em busca de mais amor...
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