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Poesias-->Vaqueiro das Palavras no Sertão sem Fim -- 24/11/2002 - 16:39 (José Ricardo da Hora Vidal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao colega e poeta

José Inácio Vieira de Mello,

pelo lançamento de seu livro



Poeta, tu trazes em teus versos

O sabor solar do sertão sem fim,

Como o vaqueiro conduz suas reses morro abaixo.

De cada torrão de terra,

De cada flor de mandacaru,

Tua poesia brota como água rara, água fresca

Que reascende o verde

No sertão árido das palavras.



Legítimo descendente da viola cabocla,

Filho e irmãos dos cordéis,

Corre em teu estro a força das toadas da caatinga

E carregas para a cidade à beira mar

o Sol nacarado do pastor de nuvens e canções.



Poeta, trazes as chaves dos Códigos do Silêncio

E nos mostra os poemas que habita

Na lama e no coração,

Decifra os abismos do espelhomem, mulherva-doce.



Vai, vaqueiro das palavras, vai.

Vai e siga pelas veredas literárias

Do doce sertão de rabiscos sem fim,

E colha o poente escarlate do sucesso.



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