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Poesias-->A NOITE APÓS O DIA DE FINADOS -- 24/11/2002 - 17:11 (RICARDO MATOS DAMASCENO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na lousa das tumbas, os círios tristonhos

Derramam em preces saudades infindas,

E, em gotas de cera, desenham-se lindas

Figuras somente miradas em sonhos.



Dois anjos marmóreos assistem à cena,

Enquanto nos galhos dum velho cipreste,

Piando, a coruja, na noite serena,

Parece inspirar-se no luto celeste.



O cheiro das flores recende em bafejos,

Deixando plangentes os vivos em prece,

E nelas o orvalho dos céus, em arpejos

Da música eterna, loução, adormece.



Ná lápide em sombras, dizeres sentidos:

Lembranças escritas em mármore frio,

De tantos amores na Terra perdidos,

De seres amados, de quem já partiu.



Nos céus, as estrelas, longínquas e puras,

Que tudo iluminam com raios de amor,

Parecem cantar, entoando as tristuras

Das almas irmãs, a trazer-lhes calor.



Talvez os que fiquem na Terra chorosos

Tivessem consolo à saudade tão triste,

Se um dia soubessem, ainda saudosos,

Que a morte não mata e em verdade inexiste!





Feira, 02 de novembro de 1999.
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