Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63228 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10679)
Erótico (13592)
Frases (51747)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141307)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A NOITE APÓS O DIA DE FINADOS -- 24/11/2002 - 17:11 (RICARDO MATOS DAMASCENO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na lousa das tumbas, os círios tristonhos

Derramam em preces saudades infindas,

E, em gotas de cera, desenham-se lindas

Figuras somente miradas em sonhos.



Dois anjos marmóreos assistem à cena,

Enquanto nos galhos dum velho cipreste,

Piando, a coruja, na noite serena,

Parece inspirar-se no luto celeste.



O cheiro das flores recende em bafejos,

Deixando plangentes os vivos em prece,

E nelas o orvalho dos céus, em arpejos

Da música eterna, loução, adormece.



Ná lápide em sombras, dizeres sentidos:

Lembranças escritas em mármore frio,

De tantos amores na Terra perdidos,

De seres amados, de quem já partiu.



Nos céus, as estrelas, longínquas e puras,

Que tudo iluminam com raios de amor,

Parecem cantar, entoando as tristuras

Das almas irmãs, a trazer-lhes calor.



Talvez os que fiquem na Terra chorosos

Tivessem consolo à saudade tão triste,

Se um dia soubessem, ainda saudosos,

Que a morte não mata e em verdade inexiste!





Feira, 02 de novembro de 1999.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui