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Poesias-->A VIDA -- 24/11/2002 - 22:52 (RICARDO MATOS DAMASCENO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A vida é como o ar que se respira:

É tão efêmero enchendo os pulmões,

Que deles sai como se nada acontecesse

E muda de repente num suspiro.



Passa pelos olhos

E ninguém a vê passar.

Procura-se respirá-la,

Embora seja incontida.



Onde se está e aonde se vai,

Sempre se respira,

Enquanto se pode resistir.



Nesse ar carregado de desejos,

Pode ser asfixiante,

Como alguém perdido no vácuo,

Desesperado,

A buscar um hausto renovador

Que o reanime,

Mas ninguém a retém

Nas mãos transitórias.



Pode-se a vida apenas sentir

Como um vento passante a distância soprado,

Parecendo cessar

Quando se chega ao fim da expiração:

O movimento pára,

O ar permanece.



Mas o vento não tem real existência,

Como o ar a mover-se

Entre as folhas e as flores,

Como a vida a mover-se entre os seres.



Sentir aqui indefinidamente a vida

Em verdade não se pode,

Pois, retida,

Pode ser asfixiante.





Feira, 06 de março de 1994.
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