Por favor não me torture mais. Já me basta, até aqui, amar o absurdo, enlouquecer de saudades e despousar essa infelicidade.
Ando seco pelas ruas da noite e nunca amei de verdade.
Pai de meu homem, por tua culpa, herdei a imaturidade! Pois que, não há mulher, ao meu lado, que exista nessa cidade.
O mundo me o bjeta, me vulgariza, enquanto os meus olhos me iludem e a cabeça me trai.
Famélico o meu coração procura o amor, procura em vão, procura em vão você, que não responde.
Você que não tem nome, você que nem tem face, apesar de ser uma ferida anônima, que em seu único traço de vida, tráz no exagero do escuro a alma penada.
Ó deus do amor!...
Já me basta habitar esse deserto, beber sobrio essa agonia e viver entre as fantasias. Não queira pois,também, subjulgar-me ao confinamento das horas vagas.
Vós como ninguém, bem sabe da dor, o quanto custa a alguém viver a vida do nada.
Eu só quero me vêr iluminado, ter alguém no colo, sob um amor suado, sem enxergar do outro lado, a porta de saída como pecado.
Se tenho de ser castigado, por algo do passado, haja em mim, sob o pseudo da liberdade. Leve-me logo ao estado da passagem.
De que vale viver assim, amando sempre uma miragem.
Preciso tanto quanto vós acompanhar esssa necessidade, pois na vida só há razão, se amas sem idade.