Vejo o dia amanhecer e não encontro guarida no meu fiel cátrio.
Há só uma insônia, sob as leis da saudade e do cansaço que inssistem em travar tamanha guerra.Como se o amor que sinto, nessa loucura que estar a minha vida, fosse saída pros meus descompassos.
O fato que os meus pés, até a alma, estão fincados num sonho impossível.
É que a mulher, cerne dos meus desejos, mal a vejo entre a sombra e os papeis. E não sei como me desvencilhar por hora,pois a sua raiz é da benevolência divina,o halito de sua boca...
O cheiro de seu corpo, a essência da sua alma e aqueles olhos azuis contornados com esmero da natureza, alhiados ao sorriso e adorno dos cabelos que versam a tarde mais alegre...
Ah só mesmo você!...
Como viver assim, entre a loucura dos outros e de mim.
Talvez tendo a permissão da esperança e um pouco de humildade, pra beber a água e a liberdade, cujo cansaço nem a alma, há de aperceber-se, quando houver na fronte um beijo de você.