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Poesias-->Você é pouco para mim -- 01/12/2002 - 01:11 (DENIS RAFAEL ALBACH) |
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Você é pouco para mim
Só vejo indiferenças nesse personagem antigo
Tento e logo apago seu novo endereço.
Escrevo uma carta ao meu pobre inimigo
Que do seu nome por vezes me esqueço.
Quem fala aqui dentro é a voz do meu Senhor.
Lá fora mais nada de bonito existe
Por você viver com essa cara de horror
Apenas penso o quanto você é triste.
Eu nem poderia ter na vida um melhor gosto
De assistir teu sangue na tela do cinema.
Eu apenas queria pegar o sangue do teu rosto
Para poder compor meu poema.
Numa folha de papel eu poria o seu futuro
Escrevendo a profecia do seu suicídio tão breve
Que um destino negro, um destino escuro
De repente, para todo o sempre te leve.
Quando der meia-noite irei dormir meu sono comum
Sabendo, entretanto, que “the End” já é o fim.
Como costume na vida sempre contei mais um
Iguais a você, que foi pouco para mim.
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