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Poesias-->AGOSTO -- 02/12/2002 - 16:45 (BRUNO CALIL FONSECA) |
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AGOSTO
As águas dos rios
Baixam visivelmente
Os peixes sumiram a
Lontra também foi embora.
O rio com seus pequenos
Poços de águas azuis caladas
E gélidas estremecem até
O pato selvagem do arrebol.
Corre mansamente a procura
De águas maiores até
Encontrar com o oceano,
Onde a pororoca estala.
As margens do rio
A noite não ouço mais
O grilo cantar suas melodias
Um tanto alegre n’aquele breu.
Em suas águas semi-extaguinadas
Vejo só folhas secas
Que se mexem como
Tivessem vidas.
Hoje vendo as águas plácidas
Escoarem naquele azul que
Ressalta as folhas podres
Vi o reflexo do mês de agosto.
30/05/1992.
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