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Poesias-->Auto indefinição -- 05/12/2002 - 04:02 (Eduardo Amaro) |
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Eu não sou eu: sou imensidão.
Defino o indefinível,
o inefável, sou parte dele:
Das brumas, o obscurecido.;
do incógnito, a solidão.;
das sombras, o calafrio.
Inspiração dispersa
e dirigida a um só ente.
Dividido.
A essência busca tranqüilidade,
A insaciável carne,
satisfação.
Sou duo.
Um ditongo,
dois sons.
Uma sílaba,
dois tons.
Sou nulo.
Sou imensidão.
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