LEGENDAS |
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Poesias-->vento -- 31/12/1999 - 14:35 (Elody Helena Veiga de Menezes) |
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Quão solitário é o vento
Na boca negra da noite.
É fantasma sem alento,
Buscando incerto pernoite.
Corta impetuoso o varzedo,
Busca um asilo na grota,
Ninguém entende o seu medo
Todos lhe fecham a porta.
Então, guaipeca enxotado,
Vendo um mendigo no orvalho,
Sopra maldoso, irritado,
Rouba-lhe o parco agasalho.
Oh! vento, que outro nome
Poderei eu dar-te agora
És a criança com fome
Que, em vão, a piedade implora. |
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