|
| LEGENDAS |
| (
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
| (
! )-
Texto com Comentários |
|  |
|
| Poesias-->Nunca -- 07/12/2002 - 04:18 (Luiz Alberto de Andrade) |
|
|
| | |
Nunca
Eu sou um lixo.;
Sou um ser imprestável.;
Meu coração é uma desgraça.;
Minha vida está acabada.;
Coração infeliz é o meu.;
Imprestável, eu queria poder arrancá-lo.;
Eu queria acabar com minha vida.;
Queria voltar ao começo.;
Só não queria ter de viver neste lugar.;
Queria não gostar de pessoas erradas.;
Eu não queria mais gostar de ninguém.;
Mas, embora eu não esteja gostando.;
Meu coração novamente quer gostar.;
E eu não sei até quando poderei controlá-lo.;
Ele muito forte, assim como meu ódio.;
Meu ódio que é como um grande vulcão.;
Que está calmo, está adormecido.;
E a qualquer momento pode explodir.;
Maldito seja o amor.;
Eu a vejo com seus olhos esverdeados.;
Seus cabelos cacheados e dourados.;
Seu sorriso alegre e radiante.;
Ela me deixa perdido, ela me enlouquece.;
Parece que minha alma se incendeia.;
Parece que eu nunca vou ser feliz.;
Nunca encontrarei alguém.;
Nunca serei um só.;
Nunca abandonarei minha companheira solidão.;
Nunca, nunca.;
Nunca a terei.
Tristan Flyand
(27/11/02)
|
|
