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Poesias-->NU -- 29/07/2000 - 14:28 (Evelise Bernardes) |
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Nu expõe tuas montanhas de carnes brancas,
macias, profundas, arredondadas, isubstituíveis,
como vales que cortam a terra, atalho guardado.
Nu és complexo como estátua despida.
Nu és cristalino como o vinho da sagrada ceia.
Tens cicatrizes de mim, desenhadas na pele.
Nu és gigante e tímido, como o feto de futuro traçado...
Nu és molhado como o brilho dos olhos,
derramado, certeiro, feito o novo dia,
e, que se esconde, quando estrelas apontam...
E, neste estado de estar sem trajes,
tua brancura desmaia, outra vez,
quando me enterro mais nua e maliciosa
em tuas profundas montanhas brancas !
EVELISE* |
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