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Poesias-->Olhar Obscuro -- 15/12/2002 - 00:20 (Gustavo Aragão Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
OLHAR OBSCURO

Olho-me no espelho

E não mais me vejo

Não consigo decifrar-me.



Os meus olhos cintilam

E o meu eu inerte, calado.

Insiste em não se mostrar ali



Meu corpo é uma camuflagem, flexível,

Que me esconde dentro de mim mesmo

E que o tempo voraz a distorcerá.



E o que restará de mim?

A imagem?

Uma imagem distorcida, rugosa, flácida?

Não pode ser!



Não sou somente corpo, imagem.

Mas sou essência,

Essência intrínseca,

Guardada no meu íntimo.

E é isto que pretendo deixar como legado



A beleza é fugaz

A escrita é eterna

As palavras inumeráveis...

A poesia, um desabafo.

Os sentimentos necessários à vida.

Uma imagem é apenas uma imagem.

E eu não devo me resumir somente nisto.

Devo procurar descobrir meus valores



Devo esmiuçar minhas essências,

Que se escondem

No meu eu – mar

No meu íntimo mar

Ainda pouco conhecido por mim mesmo.

(Gustavo Aragão Cardoso)



***Todos os direitos estão reservados ao autor.
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