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Poesias-->Paranóia -- 15/12/2002 - 22:06 (Giordano Santos de Oliveira Maçaranduba) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Entraste na sala

Dispersa e não observaste ninguém

E ele logo estava a tua frente



Tu agarraste a ele

E valsaste com ele

Trilhas retas e curvas



Tu centraste a atenção nele

E no que ele fazia

No desenho de sua dança



E nem piscaste ou

Descuidaste de observar

Algum detalhe do que faziam



Eu de lado jogado a meu canto

Só pensava em argumentar

Ou quebrá-lo



Eu cá no meu canto

Só observava enciumado

O companheiro com o qual corria riscos



(O lapis com o qual bailava em versos harmônicos)
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