LEGENDAS |
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Poesias-->A voz -- 17/12/2002 - 12:03 (Javier Martínez) |
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Treinei os pássaros e disse
- seu lugar é na acrobacia para dançar com penas de vento livre.
Chamei as árvores e pedi roupas de tempo macio
- quero que me dêem sua poesia em movimento de compasso.
Criei a música e a deixei à beira das formigas
- acompanharás cada passo delas e cantarás a marcha da terra.
Acariciei o espanto e o animei
- quando tenhas olhos frente a ti, afetarás seus sentimentos.
Desenhei a fraga com a dureza do metal
- ninguém vascolejará tua natureza, nada poderá contigo.
Costurei a fuga do som através do espaço
- barulho, tu que perfurarás as partículas, banha-as com a tua vida.
Falei com a verdade e contei mentiras dela mesma
- tu não és tu... Tu tens mil personalidades.
Eu sou o olho subjetivo do poeta, o criador da narrativa, e me digo
- tu darás voltas no céu da tua boca e olharás o que enxerga teu verbo. |
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