Usina de Letras
Usina de Letras
31 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63656 )
Cartas ( 21369)
Contos (13314)
Cordel (10367)
Crônicas (22591)
Discursos (3251)
Ensaios - (10811)
Erótico (13604)
Frases (52112)
Humor (20221)
Infantil (5671)
Infanto Juvenil (5032)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141119)
Redação (3382)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1979)
Textos Religiosos/Sermões (6420)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->VARIAÇÃO SOBRE O ROSTO DAS AVES -- 18/12/2002 - 12:00 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ela repousa as mãos sobre o piano

para não ver a infância a memória do caos.

E viu em cima as mãos mortas.Então

fechou os olhos e foi possuída sentindo

avançar nas veias um grão de sémen perfumado

o enigma onde se condensam

máscaras enormes da palavra e do sopro.





Se pudesse chorar de medo nas pedras transparentes

Se pudesse arrancar o corpo e comê-lo,

seria pelos seus dedos de sementes de álamo

e pela sua poesia que sai em círculo das aves





Talvez os sonhos sejam só este perene e imperceptível

sopro que dispersa tudo e aponta o polegar dos ossos

insistentemente como vidro de lírio em lírio

quando aquecido em seus dedos há um inventário nu.





in, A MÃO E A PEDRA, Revista OFICINA DE POESIA Nº2 SÉRIE II Editora Palimage, 2002
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui