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Poesias-->Soneto -- 21/12/2002 - 17:14 (Delmo Mattos da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Senhor do meu amor, a quem

Eu devo obediência, sou para vós

O eterno escravo. Agora, em mostra de respeito, e

Não de competência, insulto sua alma e, conservo-a em fogo

Brando, nesse imenso olhar que te entrego.



Por ora, escondo as mãos, não por vergonha, mas por medo.

Medo de não poder encontrá-las de novo.



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