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Poesias-->velhice -- 23/12/2002 - 01:05 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Velhice

gracias de lunna



Chega a hora

em que o sopro

é morno

e plissa a pele

do homem

pouco a pouco



O corpo trinca

como ostra

pega de susto

ou crosta de ferida

antes da cura

A casca afina ondula

como superfícies

de indolente mar



Velhos parecem

transparentes

e frágeis iguais à

asas de insetos

Porisso descansam

Arrastam chinelos



Se mexerem muito,

quebram

A alma bica ovo e

se celebra livre,

como uma lebre a correr,

sem lembrar a dor da velhice











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