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Poesias-->OS QUATRO VENTOS DO MUNDO -- 25/12/2002 - 01:58 (Alexandre Marcos Seolim Rodrigues) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Foi numa viagem florida

Que imprudentemente descobri

Em meio a milhões de Ângelus,

Respirando fogo-fátuo,

Descobri que o mundo

É inane

E que cada um de nós

Tem sua própria sina,

Ardemos de ira

E pecamos, sempre ruborizados.

O chão suplica os passos

E os passos, rumos,

Os rumos, destinos

E os destinos, felicidade.

Somos todos supérstites

De um naufrágio,

Quando a Terra

Entrou em órbita,

Sobreviventes de amores impossíveis.

Descobri na beira do mundo

Que existe refrescância

Por conta de quatro ventos:

Flan, Dêibol, Sules e Escarche.

Cada um

Tem um espírito diferente.

Cada um sopra de um jeito.

Flan sempre justo,

Derruba as casas

Dos maus,

Desvia-se das moradias dos humildes.

Dêibol, igoroso,

Castiga quem não respeita o próximo.

Sules, calmo e sábio,

Sabe o que fazer

E não tem pressa em faze-lo

E, por fim, Escarche,

O mais intenso,

Varre os pecados do mundo,

Banha e purifica o Universo,

Diverte-se nas sendas da Terra,

Brincando nas fagulhas do Sol.



Um dia,

Quando andava só

E pensando em meus caminhos,

Passou Escarche

Dizendo-me que a felicidade

Esperava-me do outro lado da rua.

Foi quando vi aqueles olhos

De brilho muito intenso,

De beleza muito rara

E Dêibol trouxe-me a paixão,

Naquele mesmo momento.

Flan levou-nos para o mesmo lado

E só quando Sules quis

Eu a beijei,

Paixão arrebatadora,

Que passou como os quatro ventos,

Acabou no inverno.

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