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| Poesias-->Deu-me Paixão -- 25/12/2002 - 15:07 (Vinícius Franco do Nascimento) |
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Deu-me paixão
Se eu soubesse quem é a mulher dos olhos de ouro e lábios de prata
Que arrancou do meu peito o ódio e a desgraça
E implantou a paixão
Se eu descobrir quem é essa safada
Que transformou minha bomba num coração
Maldita criatura que me mostrou o desejo
Trouxe o calor do seu corpo às minhas mãos
Menina inquieta e sorridente
Veio como uma serpente sem me dizer não
Maldimento momento
Que sentei-me ao seu lado
Senti teu rosto colado e lhe beijei
Criatura insana!
Quem pensas que é ?!
Como podes transformar um menino em homem sem perguntar se ele quer ?!
Ah se eu te pego na rua!!
Eu te trasnformo em mulher
Faço-te por ali mesmo
Assim de surpresa para saber quem sou!
Tu que me les e escuta!
Deixe eu te chamar de maluca para sentir-me melhor
Deus mostra-me essa criatura
Que tirou ódio e deixou a ternura
E nem disse quem é!
Deus faça com que seja morena
Que seja graciosa e serena
Uma adorável menina
Que eu chame de pequena...
Deus mostra-me essa criatura
Que com sua ternura deu-me um coração
Quero ver quem é essa menina que mexeu com essas coisas minhas
E que nunca me disse não
Olha que eu ainda te acho
Não vou te dar um esculacho
Porque me trouxe a paixão
Se eu te vejo na rua menina, eu te faço feliz!
Olha que eu ainda te acho
Se eu te pego me olhando por baixo encosto meus lábios nos seus
Ei você que está lendo-me agora
Não ouse pensar que é você!
Olha que se eu te pego lendo minhas letras
Faço-te comer meus pensamentos e ainda me beijar
Menina safada! Esperta e danada!
Vais me fazer feliz!
Olhe com esse jeito risonho
Deu-me um sonho
Deixou-me feliz
E se nada disso puder ser feito
Eu vou dar um jeito de tudo ser assim
Se eu te pego me olhando lhe tasco um beijo
Encho-te de desejo e vai dizer que sempre me quis
Agora não olhe pros lados
E preste bem atenção
Aquele dia prendeu-me ao seu lado
Não deixou saber quem era a agora fiquei na mão
Olhe! Por favor, Escute!
Vou te achar
Talvez leve tempo mas lá estarei!
Um dia do teu lado, mesmo que não acredite
Mesmo que não me reconheça, serei eu
Aquele cara pacato
Um garoto quieto
Um sério homem
Que irá te fazer sorrir
Quando abrir teu sorriso
Far-te-ei dar um riso
Uma gargalhada sonora
Chamar-te-ei de Aurora
E farei o que sempre quis
Nesse dia nada irá existir
Seremos os dois
Duas crianças risonhas
Com a idéia medonha de ter uma vida feliz!
http://vinis.netbsd.com.br/ |
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