Poesia assim as oito e um o que eu sinto antes da morte quase certa que espera adelante no hemisfério redondo das tuas retinas intermitentes a me fitar. Poesia que poderia ao certo perdurar por ser eu tão perene, mas não. Poesia cão das nossas mãos entrelaçadas no frio abissal do agosto da alma. Poesia suja de Gullar a nos guiar nas trevas desse sentir sobremaneiras que ficou pra trás...ou não?
Éramos sãos? Um suor nas mãos, um aperto no olhar e a vontade de fugir.
Não saber ao certo ou tão. Ficou o deserto triste da poesia das quase oito e um da noite...