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Poesias-->8 e 1 -- 02/08/2000 - 20:00 (Diego Degrazia da Silveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Poesia assim as oito e um o que eu sinto antes da morte quase certa que espera adelante no hemisfério redondo das tuas retinas intermitentes a me fitar. Poesia que poderia ao certo perdurar por ser eu tão perene, mas não. Poesia cão das nossas mãos entrelaçadas no frio abissal do agosto da alma. Poesia suja de Gullar a nos guiar nas trevas desse sentir sobremaneiras que ficou pra trás...ou não?

Éramos sãos? Um suor nas mãos, um aperto no olhar e a vontade de fugir.

Não saber ao certo ou tão. Ficou o deserto triste da poesia das quase oito e um da noite...

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