Usina de Letras
Usina de Letras
67 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63747 )
Cartas ( 21378)
Contos (13319)
Cordel (10372)
Crônicas (22598)
Discursos (3256)
Ensaios - (10843)
Erótico (13606)
Frases (52231)
Humor (20232)
Infantil (5687)
Infanto Juvenil (5046)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1389)
Poesias (141180)
Redação (3388)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6431)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Enquanto o silêncio durar -- 30/12/2002 - 13:47 (joão manuel vilela rasteiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


No centro dócil da espera

catedrais sangram os olhos que mordem o sossego.

E o azeite e o vinho derreteram

a semente nos casulos doirados, que

as árvores talharam.

O corpo, devoram-no os metais incendiados

na dança dos pulmões, que crianças,

renunciaram no eclipse.

Talvez no mármore calcificado de promessas

o horto se purifique, procurando na candura

da luz, o puro tacto dos sons.

E homem rasga o sopro, lapidado na

saliva das unhas, onde pássaros voam pelos dedos

curvados no rosto das acácias.

No sal deste choro, o aprendiz secreto

de sonhos e luz.

Nestas vidraças de ver passar

as palavras, desde o pó que se sacode,

aceito o silêncio como um amante.





in,Revista "OFICINA de POESIA",Nº5-Iº série,2001



NOTA: Ver o poema- "MENTRE IL SILENZIO PERDURA"
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui