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Poesias-->LINHA LIVRE -- 01/01/2003 - 11:16 (Miguel Antonio Azevedo de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Adormeci sobre os versos. . .

 

Sinto o silencio ao meu redor,

As ruas da minha alma estão abandonadas, e

Um aperto no peito já faz morada. . .

Deixe-me sentir a tristeza de perder o

Amor que construí, e que acima de tudo

Deverá ser feliz, para que eu possa também ser. . .

Escrevo sem as forças da alegria que

 

Jaz na minha melancolia e apesar da chuva que cai,

A minha lágrima teima em ficar.

 

Sei que versos são o melhor remédio para

Um ser renascer do espírito, por isso mesmo,

Fico a mercê da sua alegria que sempre me contagia ao

Ouvir a sua voz. Voz que faz

Calar a solidão, que me

Ajuda com a sua mão forte e me

 

Obriga a te ver sempre. . .

 

Mergulho bem fundo na minha aflição

E escrevo o que explode em minhas mãos.

Um dia eu fui feliz! Muitas vezes

 

Pude ver a alegria, mas saiba que

Experimentar a morte da alma é

Ir direto para fora do corpo e

Tocar o fogo eterno do centro da terra.

Olhos fechados, suspiro. . .



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